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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Coisas que eu não sei...





Talvez eu seja sim muito feliz e não tenha percebido ainda. Tenho muitas pessoas que me amam e que fazem muita coisa por mim, amo mesmo, tiro meus pés do chão e amo.
Sou amada, tenho os melhores amigos do mundo, oportunidades únicas que agarro com todas as forças possíveis. Talvez eu tenha tudo pra ser feliz e não tenha percebido isso ainda.
Agora? Com licença, a felicidade me espera!
Beijos :*

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O de sempre...

Oi como vai você?
Estamos no Lab. de informática de novo.
Thau =*

terça-feira, 4 de maio de 2010

Histórias, nossas histórias...

Tudo começou antes mesmo de eu ter nascido. Meu pai e minha mãe brigam feio pela primeira vez em anos de casamento, meu pai durante uma perca total de noção da um tapa na minha mãe, que por sua vez fica quieta. Meu pai percebe que a relação está se desgastando cada vez mais e resolve fazer as malas e ir embora, minha mãe se joga da frente dele começa a chorar e diz que não sabe viver sem ele. Meu pai argumenta, Nilva não dá mais, eu acabei de te dar um tapa, não quero viver assim. Minha mãe insiste, Sadir, eu não vivo sem você, não vai embora, fica!
Pois bem, nesse intuito de tudo ficar bem de novo ela resolve que iria engravidar novamente, quem sabe um filho (a) não seria a salvação do casamento. (salvo que já tinham duas filhas, Simone e Silvana). 

5 de outubro de 1993, nasce a filha, Ana Renata Lazzarotto. 
Até ai tudo bem, o casal aparentemente bem, felizes e alegres com a filhinha que acabara de nascer.
Dois anos depois tudo desaba novamente, eu tinha 2 anos quando vi as primeiras brigas de meu pai e minha mãe, minhas irmãs ainda moravam junto com a gente e por vezes tentavam colocar panos quentes na situação, pra me privar de ver aquelas cenas lamentáveis, mais como elas não iriam ficar em casa o resto da vida, sairam de casa e foram morar sozinhas, as duas, e ficamos só eu meu pai e minha mãe em casa.  Meu pai era alcóolatra, pois é, vários fatos levaram ele a chegar a tal ponto, e um deles era, a incompreensão da minha mãe, nada do que meu pai fazia tava bom, nada. Como não havia alguém que o entendesse em casa ele buscou refúgio no álcool, sem pensar nas consequencias. Eu lembro que as vezes nós três saíamos juntos e minha mãe e meu pai bebiam na minha frente, se embriagavam, ambos, e chegavam em casa e começavam a brigar, esqueciam de mim, e simplesmente 'se pegavam no pau', a gente morava em uma casa próxima a BR, e por vezes eu saía correndo pra rua, atravessava a BR sem nem olhar para os lados, eu achava que era melhor morrer do que continuar presenciando aquelas cenas desprezíveis.
Quando eu tinha uns 11 anos fomos morar em um sítio, pra tentar buscar a paz lá, funcionou por aproximadamente 6 meses, éramos uma família normal e feliz, meu pai não bebia mais, até que por algum motivo satânico ele voltou a beber, muito mais que antes, voltava embora de madrugada, deixava eu e minha mãe sozinhas naquele fim de mundo, com medo e ia beber. 
Um dia me cansei disso tudo e em umas das vezes que ele chegou em casa embriagado disse a minha mãe: Mãe eu cansei dessa vida, eu vou atrás da minha felicidade, se quiser vem se não fica ai apanhando, e sai no meio da madrugada sem rumo, minha mãe demorou um pouco mais veio atrás de mim. 
Ai então que os dois se separaram.
Ah, eu fiquei feliz sabe? eu pensei que assim eu encontraria a felicidade!
Mesmo sabendo que eu e minha mãe tinhamos saido de casa só com a roupa do corpo e sem nenhum centavo furado, eu estava feliz! Afinal eu não iria mais ver os dois brigando.
Fomos morar em Cascavel, achamos uma casa confortável, minha mãe logo começou a costurar e se estabilizou, ganhava dinheiro suficiente para suprir todas as nossas necessidades. Fomos felizes por um tempo, até que nós duas começamos a brigar, e já fazem 5 anos que vivemos assim, em constante conflito. 
Ah, e quanto a meu pai, em 2008 teve câncer, fez quimioterapia se curou, voltou a beber e agora em 2010 teve um novo câncer, ele está se tratando, eu e minhas irmãs fizemos de tudo por ele, deixamos nossas vidas de lado para cuidar dele, mesmo sabendo que ele nunca foi um pai de verdade, estamos lá, e sabe o que é pior? É a falta de gratidão dele, ele não nos diz nem um obrigado filha! NADA! Nós estamos sendo filhas, eu só queria que ele fosse pai, SÓ ISSO.
Agora a tarde minha irmã recebeu uma ligação do meu tio, ele detonou a gente, disse que meu pai ta muito mal, de novo, e que é pra gente tomar uma providência... Sempre sobra pra gente, nos momentos felizes meu pai simplesmente esquece a nossa existência, mais quando o bicho pega de verdade ele corre pra gente. 
Isso ta acabando comigo... Não sei se vou aguentar por muito mais tempo.
A única coisa que eu quero agora de verdade, é minha felicidade, minha paz, eu acho que depois de tanto sofrimento eu mereço isso, e eu acredito, de verdade que existe algo bom reservado pra mim, eu sei que depois da tempestade vem a calmaria, e eu sei que um dia eu vou achar a minha paz, a paz que eu procurei e procuro durante todos esses anos...
Não que eu não seja feliz, eu tenho momentos de felicidade, tenho dois sobrinhos lindos, os melhores amigos do mundo, mais tudo isso é passageiro, é algo que me faz feliz por instantes, eu sinto que ainda falta alguma coisa e eu sei, que eu vou achar essa 'coisa' que falta, nem que pra isso eu tenha que ir ao inferno!