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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Alegria!


Alegro-me! Sem me abalar, sem nenhum resquício de ódio no coração. Vida? Ora, essa só tende a melhorar a cada dia que passa, o que antes me inquietava agora alegra-me. Sinto-me mais forte e ágape a cada manhã. Onde passo faço questão de espalhar pequenas gotas de alegria, alegria em pequenas porções, aqui dou-lhe a fórmula da felicidade, cabe a quem ganhar e quem quiser ter, saber usá-la, está aqui, pra quem quiser, pegue, é de graça, use, abuse de tal! Ver o mundo de um ângulo diferente fez com que eu me tornasse melhor, tenho feito apenas coisas que me edificam, que me fazem alguém melhor, o que ficou pra trás não tem porque ser lembrado, e remoído. Sigo, sem mapa e sem roteiro, deixo o vento me levar, enquanto a brisa toca meu rosto e me trás paz. Um dia de cada vez, hoje com mais intensidade que ontem, e amanhã mais que hoje, irradiando alegria, pra quem quiser, quem vier, enfim, sigo feliz.             
                

                  
                            (Foto: Taynan Zimmermann)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sepulcro dos sentimentos...

Enerva-me tudo. Sinto uma enorme implosão de sentimentos. Sinto a vida a fugir-me e não me apetece minimamente correr. Vida? Essa amostra que me é dada consoante o tempo devaneia? Sinto raiva! Principalmente uma enorme raiva do que me rodeia, do que me é dado, do que me é tirado, do que nunca precisei, do que nunca tive. Tirar a venda? Sujar o chão com o negro desse ódio? Gritar o ódio e essa raiva que já não me cabem? Fartei-me. Estou cansada de contradizer, de dizer e desdizer. Preciso de descansar, de ter um pouco de paz interior, apenas umas horas, para que tenha forças para refutar, defender, acusar…

Cheguei à conclusão que essa mesma raiva não é causada pelo mundo, mas o modo de o ver...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Que eu fui lá fora, e vi dois sóis num dia

e a vida que ardia sem explicação... 
Quando o segundo sol chegou e passou sabia que até a chegada de um terceiro, um misto de sentimentos surgiria.
A passagem deste segundo foi árdua e cheia de percalços, não foi serena e pacata como a passagem primeira, que veio pra fazer de mim uma pessoa renovada, que por dias fez de mim sua morada, que me tirou dos recônditos mais profundos de minha alma, que fez novo todo meu ser, primeiro marcante,inesquecível, memorável... Segundo trágico, triste, sombrio, fez de mim escrava, usou-me e se foi, como uma tempestade que vem para destruir tudo que há em sua frente e passa, como se nada estivesse acontecido, mas que por sua vez deixa estragos, que na maioria das vezes são irreparáveis, que nem mesmo o passar do tempo conserta.
Hoje espero um terceiro, ansiosa talvez mas paciente, quero que este faça de mim sua morada, seja ela temporária ou definitiva, espero que esta seja marcante como a primeira, porém mais intensa, mais verdadeira, quero e preciso que este terceiro cure minhas feridas, seja meu alento, seja meu refúgio, ou que apenas me faça sorrir e viver de novo, que me faça sentir viva, do nascer ao por-do-sol...