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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Esperança

Enquanto houver vida esperança haverá, e se a esperança se esvair, a vida irá junto com ela, a morte da esperança é o fim da vida.
Sou como as árvores no outono, assim como elas, todas as minhas folhas, esperanças, caem, e eu pareço não ter vida, mas como num passe de mágica floresço em esperança junto com as flores da primavera, esse é o meu ciclo vicioso, não perco a esperança de dias melhores nunca, se caio levanto mais forte restaurada e com mais esperanças, minhas quedas servem pra me mostrar o quão forte sou, que posso me reerguer e seguir, como se nada estivesse acontecido.
Supero, sigo em frente.
Não me importo com os desafios que me são impostos, creio que eles só estão em meu caminho porque sou forte o bastante para superá-los. Acredito que a vida não teria a mínima graça se não houvesse desafios, se existe algo de que me orgulho, são dos desafios que superei, das pedras que pude tirar do meu caminho, olho pra trás e penso ‘eu consegui’ , isso me dá forças para continuar, buscar novos horizontes, superar, enfim, seguir...
Viver um dia de cada vez, curtir o máximo cada segundo, com intensidade e alegria, sorrir mesmo querendo chorar.
E nunca, nem mesmo por um segundo, perder a esperança, apenas renová-la, a cada desafio.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Qual o seu medo?

E quando eu decido seguir em frente, quando sinto que não há mais possibilidade de tê-lo, quando sinto que te perdi, e que se foi junto com os últimos raios de sol da primavera, você vem junto com as folhas secas do outono me mostrar que ainda há vida aqui, há vida entre nós, muito mais que antes.
O que você quer de mim? Quem é você? Como será a face que se esconde atrás desse pseudo mistério?
Porque faz isso comigo? Porque apenas me agita os instintos e se vai, junto com os últimos raios de sol da primavera? Porque não fica aqui, junto com as folhas do outono?
Eu preciso de você, será que não percebe? Sua ausência me faz sentir só, sua indecisão me faz sangrar, me deixa em pedaços.
Qual é o seu medo? Você não quer se aventurar? Porque então plantou em mim uma sementinha chamada esperança?
E eu torno a perguntar... o que quer de mim?
Sente aqui ao meu lado, me conte uma história, segure minha mão, me faça sentir protegida, faça esse pobre coração parar de sangrar, ferido. Dê a ele nova vida, eu lhe peço, seja complacente, comigo, com você. Sabemos o que devemos fazer, e porque não o fazemos?
Qual o nosso problema? Fique aqui comigo, faça de mim seu lar... sente aqui... bem aqui, ao meu lado. Eu te desafio a se mover, venha, eu vou seguir ao seu lado, mas mova-se! Venha até aqui, eu juro que vou te guiar, eu te mostro o caminho, você só precisa dar o primeiro passo. Por isso eu te desafio a se mover. 
Mas por favor, não demore, talvez meu coração não suporte aguentar, venha, ainda há muita vida aqui, venha logo, esse pode ser o caminho da salvação, da minha, da sua, da nossa. Mova-se! 


                  (ouvindo : Dare You To Move - Switchfoot)

Sozinha

Por que você me deixa tão solta? Por que você não cola em mim? Tô me sentindo muito sozinha.
Por que você me esquece e some? E se eu me interessar por alguém? E se ele, de repente, me ganha?
Quando a gente gosta, é claro que a gente cuida, fala que me ama, só que é da boca pra fora...
Ou você me engana, ou não está maduro...
Onde está você agora?