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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Teu amor me faz flutuar.

Venha aqui, sente bem ao meu lado, perto o bastante para que eu possa sentir seu cheiro, sua respiração e seu toque. Vamos conversar, temos algumas pendências a serem resolvidas, quero lhe falar sobre minhas fragilidades e anseios. Venha, depressa! Traga um chá e segure a minha mão para que assim eu possa lhe transmitir a segurança que trago em mim.
Quero lhe contar sobre como vivi, e como tenho vivido desde a sua chegada...
Desde o dia em que a luz do seu olhar passou a iluminar o meu caminho, as coisas tem acontecido de forma diferente, há vida em mim. Há vida nos meus dias, esse ser que aqui vos fala tem vida! Outrora, estava morta, descrente, esperando que a vida passasse, vendo os sorrisos de amor nas esquinas e me perguntando se algum dia eu iria sorrir de maneira tão intensa também. Meu dia chegou, o dia em que teu olhar encontrou o meu. As forças do destino me presentearam com sua paz.
Agora, veja bem, meu bem: você coloriu meus dias, você trouxe sua simplicidade para que eu pudesse contemplá-la de perto, você fez meu coração bater, e plantou nele essa semente chamada amor, que cresce em proporções inexplicáveis minuto após minuto, quando penso não ter mais forças pra amar, eis que você surge com sua candura e me encanta, me faz querer-te ainda mais.  Quero que saiba, pequena, eu jamais vou desistir de fazer com que você encontre em mim um refúgio, faça de mim seu lar, vamos lá, não se acanhe, entre, a casa é sua! Eu sou sua. Todavia, quero deixar-te livre, pois a amo com todas as forças do universo, dessa forma, quero que saiba que não quero que veja em mim uma prisão, do contrário, eu quero ser teu alento, teu abrigo nos dias de tempestade, dessa forma, organize essa casa de maneira que ela possa ser confortável a ponto de ser definitiva. Definitivamente sua, meu amor, minha flor, minha menina.
E por fim, quero lhe contar um segredo: eu não existo longe de você, toda vez que tenho que te ver partir, o cinza volta a aparecer, as cores só ganham vida com a sua vinda, amor. Por isso, eu lhe peço com certo acanhamento, não me deixe só, você bem sabe que eu tenho medo do escuro, assim sendo, preciso da sua luz a me guiar, pois não quero provar o sabor amargo da solidão, de não ter seu cheiro a me contagiar.

Esse é apenas o prólogo dessa história de amor, quero que saiba, que tu és o meu amor, e a minha paz, eu te amo, sempre, pra sempre e depois dele.

Ler ouvindo: Diga - Fresno